É com o coração agradecido a Deus, aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos seminaristas, aos agentes de pastoral e a todos os fiéis desta nossa Diocese que tenho a alegria de apresentar o nosso Plano Diocesano de Pastoral para os três próximos anos. Este Plano é resultado do trabalho realizado durante os últimos meses nas Paróquias, Comissões e nas minhas primeiras visitas às sedes das Paróquias. Enfim, o plano é resultado das nossas reflexões e debates na Assembleia Diocesana do passado novembro.
É com alegria que agora devolvo para as comunidades de onde veio para que seja um instrumento que nos ajude a sermos um povo em missão, isto é, que anuncia e testemunha a Palavra de Deus, gera a esperança e se consolida como Igreja que é no mundo luz e sinal do Reino de Deus.
O lema que escolhemos para orientar o nosso Plano Diocesano de Pastoral é o mesmo que orienta a preparação da IV Assembleia Nacional de Pastoral:
Reavivar o Anúncio e o Testemunho da Palavra de Deus hoje
cuja fase conclusiva iremos celebrar no próximo mês de maio. As conclusões finais que sairão desta IV Assembleia Nacional irão orientar a ação pastoral da Igreja durante os próximos anos.
Na espera dos resultados da Assembleia Nacional, a Assembleia Diocesana indicou para este ano as seguintes prioridades:
1. Consolidar as estruturas de comunhão e participação
A nível da cúria:
Conselho Presbiteral, Conselho dos Consultores, Conselho Pastoral Diocesano, Conselhos dos assuntos económicos, comissões a nível diocesano.
A nível das Vigararias, Paróquias e das comunidades:
Conselho paroquial e conselho de comunidade, comissões e ministérios.
São mesmo estas estruturas e órgãos que, quando estiverem bem organizados, revitalizados e, os que os compõem bem preparados, permitem um bom andamento da Accão Pastoral.
Recomenda-se que este processo de consolidação esteja concluído até ao final do mês de junho do ano em curso e seja acompanhado durante todo o ano por momentos de catequese sobre a Igreja ministerial e seus organismos de comunhão e participação.
2. Reactivar a Catequese
Trata-se de uma dimensão de particular relevância na evangelização, mas que manifesta várias fragilidades.
A nível Diocesano constituir-se-á um Secretariado da Catequese para um estudo de soluções que orientem a catequese frente aos novos desafios e prepare subsídios para formação de catequistas e mesmo para catequese.
A nível Paroquial é preciso um maior esforço na formação dos catequistas, a ser levado a frente pela Comissões da catequese.
Os responsáveis paroquiais da catequese encontrem-se a nível de Vigararia para analisar os problemas que se apresentam na catequese, estudar possíveis soluções e indicar caminhos comuns.
3. Reavivar a Pastoral Familiar
A família é a igreja doméstica, lugar onde se manifesta o amor de Deus na união de amor dos esposos, na abertura à vida, na educação dos filhos.
A instituição da família, no nosso contexto social, está a enfrentar muitos desafios (desagregação familiar, dificuldade na educação dos filhos, dificuldades económicas…). Por isso é preciso um renovado esforço de evangelização da família e no acompanhamento dos casais, começando com os jovens na pastoral juvenil.
4. Consolidar uma acção conjunta entre a Pastoral juvenil e a Pastoral vocacional.
Somos, como Igreja, chamados, através da pastoral juvenil, a ir ao encontro dos jovens, nas várias situações em que se encontram, anunciar a Palavra de Deus, fazer a proposta de Cristo e ajudá-los a descobrir a sua vocação na vida. Os jovens que mostrarem ter uma orientação vocacional especifica, terão um acompanhamento através da pastoral vocacional.
Por isso, para melhor servir a camada juvenil, a pastoral juvenil e a pastoral das vocações hão de estudar a maneira de trabalhar em conjunto.
5. Dinamizar a acção missionária
Para impulsionar a actividade missionária na Diocese foi constituído um Vigário para pastoral Missionária, mas cada Paróquia é chamada a estudar novas formas para um renovado dinamismo missionário, indo ao encontro das pessoas e não só esperando que venham à Igreja.
6. Promoção da autossustentabilidade nas diferentes iniciativas pastorais
Para levar à frente a sua missão a Igreja precisa de recursos; daqui a necessidade de promover nos fiéis a consciência de apoiar a própria Igreja através do dízimo, dos ofertórios e com livres doações, como também valorizar e tornar rentável o património que recebemos do passado (terrenos, infraestruturas) e estudar novas iniciativas de empreendedorismo para ter recursos financeiros.
7. Redimensionar o território das Vigararias e Paróquias
As nossas cidades e vilas nos últimos anos cresceram muito em população e expandiram-se bastante no território.
À frente desta situação, para flexibilizar melhor a nossa acção pastoral e estar mais perto dos fiéis, as Paróquias e as Vigararias são chamadas a dedicar-se ao estudo sobre como concretizar este redimensionamento.
Na base destas diretrizes, cada Vigararia, Paróquia e Comissões deverá elaborar um plano pastoral próprio, indicando, para cada diretriz, as acções específicas, o tempo de atuação e os responsáveis.
O plano será a base para a avaliação no final deste ano pastoral. As Paróquias e as comissões apresentarão na Assembleia Diocesana de novembro o relatório do que conseguiram realizar.
Convido todas as estruturas de comunhão e participação e todos os fiéis, a assumir com responsabilidade e ardor missionário o Plano de Pastoral.
Confiemos à intercessão de Nossa Senhora da Conceição a concretização do Plano Diocesano de Pastoral: que ajude a nossa Diocese de Inhambane a ser uma “Igreja em Saída”. Que Ela, que é a primeira Missionária do Pai, caminhe à nossa frente, nos ensine a tomar iniciativas sem medo, a ir ao encontro do outro, a procurar os afastados, a chegar às encruzilhadas dos caminhos para chamar os excluídos e a reavivar assim o anúncio e o testemunho da Palavra de Deus a todos.
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